terça-feira, 5 de abril de 2011

Temos mesmo muito que aprender

A mentalidade portuguesa tem muito que evoluir. Refiro-me ao "apagão" no estádio da Luz, no seguimento do encontro entre o Benfica e o Porto.
Este tipo de atitude, só mostra como a mentalidade portuguesa necessita muito de evoluir. É uma atitude que não faz o mínimo sentido.
O que queriam com tal gesto?
Para mim, só ajudaram mais à festa do Porto, mostraram que não sabem perder, que não sabem aceitar uma derrota. Pior que isto tudo, é que demonstra porque razão Portugal não evolui.
A nossa mentalidade tacanha, tem que mudar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ainda temos muito que aprender, mesmo muito!

No outro dia, quando me preparava para me deitar, tirei o telemóvel do bolso, como habitualmente faço e, quando o ia colocar em cima da mesa de cabeceira começou a tocar. No visor, aparecia um número que não era de Portugal. Pensei eu que, seria por o ter no bolso, lá tinha feito mais uma ligação de bolso, mas, se assim fosse, não havia motivo para estar a tocar. Lógico.
Atendi. Do outro lado, uma voz de um estrangeiro a falar um português impecável perguntava-me se eu era fulano tal, respondi-lhe que sim. O meu CV tinha-lhe chegado às mãos e pretendia falar comigo. Questionou-me da possibilidade de me encontrar com ele no aeroporto para conversarmos. Estranhei a história, mas lá me explicou. Regressava nesse dia às 13h à Suécia, e queria muito falar comigo sobre um projecto. Tudo bem, respondi-lhe.
No dia seguinte lá estava no aeroporto no local combinado para falar com o "sueco". É certo que mais parecia um encontro de agentes secretos. Conseguimo-nos encontrar, foi mais simples do que julgava, sim porque no aeroporto há muitos estrangeiros.
O projecto foi-me apresentado em português, de uma forma muito objectiva e prática. Explicou-me que era um concurso ao qual concorria a empresa que ele representava mais uma empresa portuguesa. Mostrou-me os dois projectos que tinham sido apresentados a concurso. Inacreditável. O projecto dele, era apresentado em cinco simples páginas contra as cinquena e tal da empresa portuguesa. O projecto português falava muito, mas era muito pouco explícito, ao invés da apresentação sueca que explicava de forma muito concisa, precisa e com muita objectividade, isto tudo numas simples cinco páginas, ao invés das cinquenta. Não me espanta como é que os países nórdicos são muito desenvolvidos. Temos que mudar a nossa mentalidade, aprender a ser concretos e objectivos. Temos mesmo muito que aprender.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Portugal tem que produzir

Portugal é um país de pequena dimensão, Há países no nosso mundo que são mais pequenos que Portugal, mas que são conhecidos como "Grandes Países".
Portugal, peca por não saber aproveitar os recursos que tem. Não sei se o problema é nossa mentalidade, se é de quem tem a responsabilidade de conduzir o país, ou se há outros interesses. O certo, é que não conseguimos aproveitar o que de melhor temos - a nossa gente.
Acho estranho, porque é que "gentes" que em Portugal não têm o mínimo valor, para Portugal, vão para o estrangeiro e tornam-se em grandes nomes do mundo. Não é preciso dar exemplos porque todos nós somos testemunhas disso.
Portugal, não pode continuar a importar a maior parte dos bens de consumo que necessita.
Portugal, tem que ter uma forte palavra a dizer no mundo em que está inserido.
O País, tem que começar a produzir. Produzir não só para Portugal, como para o mundo.
Quando falo em produzir, falo em produzir não só para Portugal mas, para o mundo. Hoje em dia, com a facilidade de transportes que existe, facilmente colocamos um produto, seja ele qual for, em qualquer local..
Temos é que produzir com qualidade, porque é a qualidade que vende. Temos que dar a imagem ao mundo que o que é feito em Portugal é bom, é de boa qualidade. Se as nossas gentes fazem isso lá fora, porque não dar essa oportunidade a que seja feito no país natal.
Já encontramos o mundo uma vez, vamos encontra-lo novamente.
Porque não dar uma oportunidade a Portugal.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Até o meu CV é vitima de redução

Ao fim de uma década e meia, fui convidado, eu e a maior parte da velha guarda, a rescindir o nosso contrato de trabalho. Tudo em nome da redução de custos e da reestruturação da empresa. A ideia é empregarem malta mais jovem, mais barata. Apesar do peso enorme que é ficar sem o ganha pão confesso, que foi um alívio muito grande. Os valores da empresa já não eram os mesmos. Paulatinamente deixamos de ser pessoas, para passarmos a ser números.
Alguns, na ansiedade de subirem, não se importavam de pisar o colega do lado, atitude apoiada pelas direcções. Esses alguns, mal sabem que amanhã vão ter que pagar amargamente essas atitudes.
Mas, esta conversa só serve de introdução ao que me levou a escrever.
Como procuro um novo desafio, tenho que responder a anúncios, colocar o meu CV no mercado de trabalho, ir a entrevistas.
Aconteceu, um destes dias, numa entrevista, dizerem-me que eu tinha qualificações a mais para o lugar em causa. Dá para acreditar? Qualificações a mais?
Fiquei sem saber o que responder. Ia preparado para a entrevista, como é normal nestas situações mas, não estava nada à espera de tal resposta: Qualificações a mais. Ainda me custa a perceber. Acreditar, acredito porque aconteceu comigo.
Na minha ingenuidade, julgava que era proveitoso para uma empresa ter elementos mais qualificados, mas não. Parece que não.
Moral disto tudo, é que tenho que reduzir o meu CV. Pois é, em vez de "inflacionar" o CV, temos que lhe aplicar uns impostos.
Este país é muito estranho.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Acordo Ortográfico

Não consigo perceber, porque é que Portugal assinou o novo acordo ortográfico. Não entendo.
Vamos deixar de escrever o nosso português, para passar a escrever brasileiro, e não só.
Oiço os defensores afirmar que é próprio da evolução da língua.
Entendo que a língua tem que evoluir, é natural e benéfico para a língua como para a cultura de um povo mas, não consigo entender é o porquê deste acordo.
Sou da opinião, que da mesma forma que o Latim deu origem às mais variadas línguas e culturas, por exemplo, o português, espanhol, francês, italiano, romeno, (só par dizer que sou um culto da tanga), o português, está a dar origem a outras línguas, como o Brasileiro, o Angolano, entre outros paises que fazm parte da nosa história.
Esta evolução é linda e maravilhosa de a vivermos. As culturas dos diversos paises são diferentes, é natural que a própria língua portuguesa dê origem a outras línguas para acompanhar essa evolução. Assim, o nosso português passa a ser a mãe da língua brasileira e das outras.

quarta-feira, 16 de março de 2011

(...) Eu e o meu governo (...)

Ouvi esta frase e fiquei incrédulo. Mas o "EU", não faz parte do governo?
Lá por ser o maestro da banda, não significa que não faça parte da pandilha.
Para tal afirmação, só me ocorre, caso a melodia não seja de agrado, a culpa é dos músicos que não sabem tocar os instrumentos. Eu, o maestro, só tenho a responsabilidade de agitar a batuta, o resto... é com quem toca.
Um maestro, é o músico responsável pela harmonia da melodia produzida pelos músicos. Se a melodia, não for agradável aos ouvidos, a responsabilidade é do maestro, porque é quem conduz e tem o dever de todos os sons tocados pelos músicos serem conjugados.
Como reagiríamos, se um condutor de um autocarro de passageiros depois de ter um acidente, deposita-se as culpas nos passageiros.
Ouvimos cada coisa...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Flexibilização laboral

Falamos muito da flexibilização laboral, para Portugal, e damos como comprovado os exemplos dos países nórdicos, onde tudo funciona perfeitamente e o desenvolvimento é nítido, as taxas de desemprego mínimas, e a facilidade de encontrar trabalho são as explicações mais comuns dadas pelos defensores deste modelo.

Em Portugal, falamos da flexibilização laboral, como a única forma de tornar as empresas mais competitivas, resolver a grave e muito complicada situação do desemprego que o pais atravessa.
Esquecemos-nos que nos países nórdicos, há uma cultura de respeito pelas "pessoas". Vejamos, as medidas de protecção aos idosos. O incentivo que é dado às mães para acompanharem os filhos nos primeiros meses de vida. O apoio que os pais recebem para acompanhar os filhos em idade escolar. A flexibilização, ajudo o desenvolvimento desses países mas, não se deveu só ao facto da "Flexibilidade laboral", deve-se sim ao respeito que há pelas "pessoas".
Este modelo só funciona se a nossa cultura de respeito pelas "pessoas" for alterada. Só é apoiada por aqueles que pretendem à luz da flexibilidade, poderem despedir com legitimidade mais "pessoas" para assim tornarem a empresa mais competitiva. Esquecendo-se que são as "pessoas" que fazem as empresas.

O país não sabe nem tem capacidade para produzir, não tem entidades competentes que saibam gerir, as ajudas que nos foram dadas forma mal aplicadas. No entanto, culpamos as empresas por terem excesso de trabalhadores.
Enquanto a mentalidade lusa não for alterada, e não existir respeito, por mais leis que se alterem, por mais modelos que se apliquem, o país não terá capacidade de se desenvolver.